[OLPC Brasil] Informações sobre projeto Plurall foram sonegadas pelo G1

Marcelo Medeiros marcelo at rits.org.br
Tue Dec 12 11:08:19 EST 2006


Pessoas,
já que muitos estão enviando para a lista diferentes visões sobre a 
validade ou não do OLPC e suas alternativas, envio mais uma. É um texto 
escrito pelo Carlos Afonso, diretor de planejamento da Rits (Rede de 
Informações para o Terceiro Setor) e um dos membros do Comitê Gestor da 
Internet no Brasil (CGI.br). A idéia dele é que o dinheiro gasto pelo 
governo com o OLPC poderia ser melhor investido em telecentros. O que 
vocês acham?

* Um laptop por criança... no Maine?*

*/Carlos A. Afonso*/*

/Nota do autor: esta é uma revisão de uma versão anterior, que continha 
alguns erros de cálculo./

O Brasil não conseguiu ainda estabelecer uma estratégia unificadora de 
políticas de alavancagem das tecnologias de informação e comunicação 
(TICs) para o desenvolvimento humano. Em parte é herança de governos 
anteriores, mas o fato é que governos nos seus três níveis continuam a 
dedicar-se a projetos pontuais, descoordenados, com motivações diversas, 
e na maioria das vezes esquecendo dos números do país: quase todas 
escolas públicas desconectadas, os milhões de famílias em situação de 
pobreza que estão "fora do mercado" e portanto condenadas à desconexão 
eterna, tal como estão mais de 2.400 municípios brasileiros onde sequer 
se pode utilizar um telefone celular.

Nessa situação de ausência de referências, quando não há um plano 
estratégico, aparecem as propostas mirabolantes, algumas oferecendo 
maravilhas, como os espelhinhos dos colonizadores mostrados às 
populações originárias do que veio a ser chamado de América, nas 
invasões iniciadas há seis séculos, que a cultura dominante prefere 
chamar de "descobrimento".

Uma dessas propostas é uma variação sofisticada do espelhinho, um 
brinquedo educativo, inventado em um laboratório interplanetário (tal a 
distância que o separa da realidade dos povos do Sul) chamado Medialab, 
do MIT (Massachusetts Institute of Technology), para "salvar as nossas 
crianças pobres" com uma espécie de máquina de educar. É um laptop 
básico, sem disco rígido, dotado de um carregador de bateria a manivela. 
O idealizador do empreendimento, em sua justificativa, mostra os 
benefícios que os laptops trouxeram para crianças do Maine (Maine, nos 
EUA!) e como eles podem ser usados como lâmpadas em um vilarejo sem luz 
do Camboja! Para iluminar as casas de nossas crianças pobres com 
"lâmpadas" de US$ 100 custeadas pelos contribuintes dos países "em 
desenvolvimento", ele até criou uma fundação, a One Laptop per Child (OLPC).

Vamos a alguns números: o INEP, do Ministério da Educação, registrou 
56,5 milhões de matrículas na educação básica brasileira em 2005, na 
qual o ensino fundamental correspondia a 33,5 milhões de crianças, sendo 
27,7 milhões em áreas urbanas e 5,8 milhões em áreas rurais.

Supondo que o alvo do projeto OLPC é o ensino fundamental, estamos 
falando de mais de 30 milhões de laptops -- a US$ 100 cada um, seriam 
mais de US$ 3 bilhões -- ao câmbio da data em que escrevo, 
aproximadamente R$ 6,6 bilhões (para incluir também o ensino médio, 
seriam mais nove milhões de estudantes). Os defensores da idéia sugerem 
que se inicie o projeto pela compra de um milhão de laptops (ao custo 
total de US$ 100 milhões) -- um número "mágico" que tem sido o mesmo 
para Índia, Argentina, Nigéria, Brasil... em mais uma demostração da 
distância que aquele laboratório interplanetário está das nossas 
realidades. Se você, leitora, desconfia de todo projeto educacional que 
comece pela compra de equipamento em grande escala, você não está sozinha.

Seria uma "fase piloto" -- já que, no caso do Brasil, o brinquedo 
chegaria a apenas 3,3% das crianças do ensino fundamental. Vamos supor 
também, é claro, que essa fase piloto passe em todos os testes -- 
conectividade, manutenção e durabilidade, capacitação dos professores, 
preparação e distribuição eficaz dos conteúdos via sistemas online 
cobrindo todas as áreas do experimento, comprovação de efeitos 
significativamente positivos no aprendizado em comparação com outras 
alternativas de inclusão digital nas escolas etc etc. Para isso, antes 
de sequer negociar a compra dos laptops, o projeto já teria que ter sido 
iniciado no país. Afinal, planejar e garantir a conectividade, criar um 
sistema de manutenção, organizar o sistema de distribuição e 
acompanhamento, capacitar os professores para não serem vítimas de mais 
um brinquedo educativo, montar os conteúdos orientados à nova plataforma 
etc, etc... Tudo isso leva muito tempo, mesmo com um projeto bem 
planejado e com recursos já aprovados (o que não é, de nenhum modo, o caso).

No caso da conectividade, Negroponte parece imaginar que países do Sul 
são como Cambridge (ou o Maine), em que a conectividade à Internet está 
sempre logo ali, quase que em qualquer luqar, e basta montar uma rede em 
malha*^[1] * com os laptops que rapidamente essa rede achará um ponto de 
conexão com a Internet a baixo custo e com velocidade suficiente. Como 
não estamos no Maine, Lee Felsenstein confronta a fantasia com a dura 
realidade: "Redes em malha dependem da maioria dos enlaces estarem em 
operação sempre que houver necessidade de conectividade. Estamos 
assumindo que todos os laptops estarão em funcionamento, especialmente 
lembrando do esforço considerável para manter a bateria carregada? É 
muito mais provável que os laptops terão conectividade somente em 
bairros de cidades onde há energia elétrica confiável e onde há banda 
larga disponível via acesso sem fio."*^[2] *

A pergunta inevitável: que outras iniciativas no mesmo valor, de US$ 3 
bilhões, poderiam ser formuladas como estratégia para a inclusão digital 
do ensino fundamental?

Um exemplo numérico para situar a escala. Admitamos um projeto 
estratégico para conectar 30% das escolas públicas (ensino fundamental e 
ensino médio) em áreas de menor IDH, para instalar e manter em cada uma 
um telecentro educacional conectado permanentemente à Internet, com 
10-40 estações de trabalho cada (em função do tamanho de cada escola). 
Baseado em plataforma de software livre, e estimando um custo anual de 
operação e manutenção de R$ 20-30 mil por escola (incluindo sistemas de 
apoio online, capacitação, monitoramento, logística etc.), e estimando o 
dobro disso para o primeiro ano (custo inicial de implantação), o 
projeto todo, incluindo custos de manutenção por três anos, custaria, ao 
câmbio de agora, US$ 3 bilhões.

Os valores da simulação acima consideram que na maioria dos casos os 
telecentros poderão aproveitar espaços e infra-estrutura já existentes 
nas escolas. Nosso exemplo, baseado em custos reais com projetos de 
telecentros em várias regiões do Brasil, mostra que os recursos que 
seriam gastos no brinquedo educativo de Negroponte para que este chegue 
a todas as crianças do ensino fundamental dariam para instalar e manter, 
com qualidade, telecentros bem conectados em mais de 60 mil escolas do 
ensino fundamental do país por três anos. Ou pelo menos instalar um 
telecentro conectado à Internet em todas as escolas públicas do país.

Note que não estou sugerindo que se gaste US$ 3 bilhões desta forma -- 
apenas uso o exemplo acima para compreender a magnitude do problema.

Os defensores do brinquedo educativo insistem que a escola pode estar 
conectada e ter um telecentro, mas sem o laptop elas não terão acesso ao 
recurso quando forem para casa. Esse é um argumento relevante de 
qualquer projeto de inclusão digital nas escolas. Mas a solução passa 
por gastar US$ 3 bilhões em laptops?

Pensemos em uma alternativa para o caso do Brasil, lembrando que temos 
quase US$ 3 bilhões "encalhados" no Tesouro, de um fundo para 
universalização de acesso (o triste Fust), que cresce à razão de cerca 
de pelo menos US$ 250 milhões por ano.

Um computador conectado via rede de malha ou a um ponto de acesso (via 
uma rede comunitária onde não houver conectividade adequada a preço 
razoável -- parte de um projeto nacional abrangente de inclusão digital) 
fica em casa e pode servir às crianças e à família dia e noite -- mesmo 
quando a criança está na escola, alguém da família poderá utilizar o 
recurso. E em casa o equipamento estará menos sujeito a riscos óbvios 
(quebra, roubo). Vamos supor que cada família possa ter um computador 
(completo, incluindo funcionalidade para conexão por rádio digital, 
funcionando com software livre) cujo custo é hoje da ordem de US$ 300 -- 
a maioria das famílias de menos recursos, lembremos, tem mais de um 
filho, e esse computador servirá às crianças e a outros membros da 
família para acesso a todos os outros serviços via internet (acesso a 
serviços de e-governo, consulta a informações, e-mail etc.).

Se pensarmos em um computador por família, lembrando que, de acordo com 
pesquisas de nosso Comitê Gestor da Internet, mais de 30% das famílias 
brasileiras não podem comprar um computador qualquer que seja seu preço, 
e imaginando que estamos falando de aproximadamente oito a dez milhões 
de famílias correspondentes às 33,5 milhões de crianças no ensino 
fundamental, o custo total de equipamento em casa seria de pouco mais de 
US$ 2,5 bilhões, ou cerca de R$ 5,5 bilhões. Imaginando um subsídio 
progressivo em que 30% receberiam um computador a custo zero para a 
família, o valor do subsídio para as famílias mais pobres seria da ordem 
de US$ 720 milhões -- algo em torno de R$ 1,5 bilhões para garantir um 
computador para todas as famílias que não podem gastar um centavo nisso.

Já há programas implantados de financiamento diferenciado de 
computadores que, se aprofundados, incluindo o subsídio progressivo, 
permitiriam que todas as famílias tenham o equipamento em casa. Com uma 
vantagem adicional imensa em relação ao laptop da OLPC: famílias 
permanentemente conectadas com equipamento em casa.

Por fim, se pensarmos em um programa estratégico que assegure 
telecentros em todas as escolas, bem conectados à Internet (o que 
implica em um plano nacional efetivo de conectividade para todos os 
municípios, sem esperar o "mercado"), combinados com um programa de 
acesso que garanta um computador conectado para cada família, estamos 
falando também de um grande programa de alavancagem industrial do setor 
de informática no país. Inconcebível seria uma política pública que não 
contemplasse tecnologias abertas e software livre -- e isso também 
significaria uma crucial alavancagem do desenvolvimento de software no país.

Mas, de novo, o que fizemos acima foi apenas um excercício que, bem mais 
refinado, seria parte de outra visão -- a de um plano estratégico de 
alavancagem das TICs para o desenvolvimento humano, que mencionamos no 
início deste texto. Sem essa visão sacramentada em uma política pública 
nacional que envolva a comunidade local (prefeituras, entidades civis e 
empreendores locais), não podemos aceitar que se decida em bastidores 
uma intervenção com um custo elevado e que pode muito mais prejudicar do 
que auxiliar mesmo quem puder receber o laptop.

Nesta situação, pergunto: pelo menos no caso do Brasil, a quem realmente 
beneficia o brinquedo educativo de Negroponte? Quem sabe, no futuro, 
cheguemos a um grau de desenvolvimento em que as famílias poderão 
oferecer a suas crianças os melhores instrumentos de aprendizado, e que 
cada escola possa efetivamente garantir que cada estudante tenha sua 
própria estação de trabalho -- mas até lá o laptop de Negroponte será 
apenas história...

*1*. Computadores em uma rede de malha (/mesh network/) funcionam como 
elementos de interconexão, criando vários caminhos de conexão de 
qualquer dos computadores da rede até um ou mais pontos de acesso a 
outra rede (por exemplo, a Internet).

*2*. Lee Felsenstein, /Problems with the OLPD laptop/, 10-nov-2005, 
http://fonly.typepad.com/fonlyblog/2005/11/problems_with_t.html.

/**/

/*
* Carlos A. Afonso *é diretor de Planejamento e Estratégias da Rits./

/** Texto atualizado em 8 de novembro de 2006./




*Marcelo Medeiros*
marcelo at rits.org.br <mailto:marcelo at rits.org.br>
Jornalista
Observatório de Políticas Públicas de Infoinclusão - www.oppi.org.br 
<http://www.oppi.org.br>

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Jaime Balbino wrote:
> Zé Antonio,
>
> Parabéns pelas compilações e análises das notícias. Infelizmente o
> jogo sujo só está começando. Mas vamos a algumas considerações:
>
> Sites de "TI" estão muito mais preocupandos com seus negócios do que
> com o bem estar da sociedade, embora eles muitas vezes confundam as
> duas coisas. O "Convergência Digital" possui o tipo de pessoal que
> acredita que se o governo federal lhes der toda a verba do FUST, vão
> poder comprar toneladas de equipamentos na Lucent, "cabear" todas as
> grandes cidades do país, cobrar um preço de conexão "socialmente
> justo" e viver em Miami com o lucro. Para eles, isto é que é
> desenvolvimento tecnológico e inclusão digital.
>
> Como se trata da sobrevivência dos "empresarários comprometidos com o
> crescimento do país", qualquer modelo alternativo não pode ser
> considerado, pois irá por em risco sua "missão" salvadora da pátria
> (Max Weber explica).
>
> Assim, não adianta brigar com este pessoal que estudou em boas escolas
> de engenharia e só se preocupou com seu próprio bem estar. São eles
> que preferem inventar bônus de minutos ao invés de baixar o preço das
> tarifas de celular; são eles que defendem o pagamento por serviço e só
> pensam em inclusão digital quando o mercado corporativo e da classe
> média alta está saturado. São eles que vêem nas escolas públicas um
> caminho para tirar muito dinheiro do governo.
>
> Tudo em nome do desenvolvimento do país.
>
> Estes pelo menos são ideológicos, a sua maneira. Pior eu acho o
> pessoal do Cowboy, que claramente copiou a idéia da OLPC, encapsulou
> dentro de uma plataforma Intel, subfaturou o preço e propagandeia que
> é algo completamente diferente, feito com "tecnologia 100% nacional".
> São pesquisadores, ora. Só a reprodução da experiência da OLPC já é
> uma conquista da inteligência nacional, por que negar-lhes a autoria?
> Por que mentir sobre a OLPC? Por que se atribuir as vantagens do
> projeto original?
>
> Um mercado completamente novo se abiru em janeiro de 2005, em Davos,
> quando Negroponte anunciou seu projeto. Há muitos espaços para serem
> ocupados além das escolas públicas: escolas particulares, técnicas,
> universitárias, ensino livre, cidadão comum, TV Digital... Será que a
> OLPC terá que também "descobrir" estes nichos para poderem enxergar o
> real tamanho do "novo continente"?
>
> Na minha opinião, as mesmas "leis de mercado" que mantiveram longe da
> possibilidade de inclusão milhares de jovens, atuam para limitar este
> novo mercado a um nicho público. Afinal, os empresários da
> Convergência Digital e da Intel (parceira da Rede Globo na sua TI
> interna) não querem que o público descubra que poderia pagar muito,
> muito menos, pelos equipamentos que hoje possuem. E que há vida longe
> do Celular.
>
> Um abraço,
> Jaime.
>
> 2006/12/12, José Antonio <joseantoniorocha at gmail.com>:
>> Depois de ler sobre o projeto Plurall, fiquei com a pulga atrás da
>> orelha, porque sou jornalista e sei como se "manipulam"
>> (conscientemente ou não, com terceiras intenções ou não) as
>> informações na imprensa. Pelo site, o projeto parece bem sério e
>> embasado. Dito e feito:
>>
>> Escrevi para o Ricardo Prado Schneider, responsável pelo projeto:
>>
>> On Dec 12, 2006, at 07:38 , José Antonio wrote:
>>
>> > Olá, amigo!
>> >
>> > Gostaria de saber de mais detalhes sobre o projeto plural. Por
>> > exemplo, qual o projeto pedagógico por trás do Plurall, e se o que
>> > você falou ao portal G1 foram realmente palavras suas.
>> >
>> > http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1383381-6174,00.html
>> >
>> > É que várias iniciativas como esta ou como o PC Cowboy estão sendo
>> > usadas, fora de contexto, contra o projeto OLPC. A trama foi urdida
>> > pelas organizações Globo, Abril, Folha de São Paulo, Estado de São
>> > Paulo e Fiesp, conforme denunciou Paulo Henrique Amorim em palestra na
>> > Cásper Líbero.
>> >
>> > A Veja, da Editora Abril, notoriamente modifica entrevistas para
>> > distorcer a realidade como bem entende. Foi isso que aconteceu?
>>
>> E recebi a resposta:
>>
>> José Antônio,
>>
>> De fato, na matéria não está um trecho em que eu discuto vantagens do
>> projeto OLPC, com isso outros comentários que fiz ficaram fora de
>> contexto e a nossa posição de colocar o Plurall como alternativa fica
>> parecendo mais uma crítica direta ao OLPC.
>>
>> Você pode me explicar mais sobre essa colocação do Paulo Amorim?
>> Sabendo mais disso posso tomar cuidados bem maiores com a forma com
>> que nos colocamos publicamente.
>>
>> Sobre questões de apropriação tecnológica (incluindo questões
>> pedagógicas), a Liliane Leroux (em CC) pode comentar mais.
>>
>> Ressalto que a missão da Movimentos em Rede é fortalecer as
>> articulações em rede dos movimentos populares e organizações sociais.
>> O Plurall é, do ponto de vista da Em Rede, um meio de ampliar as
>> possibilidades de acesso a Internet (como ambiente de expressão e
>> colaboração para esses movimentos e organizações).
>>
>> Nesse sentido o OLPC é também um projeto interessante do nosso ponto
>> de vista.
>>
>> Gostaria de saber mais sobre a sua atuação nessa área também.
>>
>> Abraços,
>> Ricardo Prado Schneider
>>
>> ------------------------
>>
>> Recomendo, então, uma leitura mais embasada do projeto Plurall, que me
>> pareceu muito bom.
>>
>> -- 
>> nome: "José Antonio Meira da Rocha"  tratamento: "Prof. MS."
>> atividade: "Consultoria e treinamento em mídia impressa e online"
>> googletalk: email: joseantoniorocha at gmail.com
>> site: http://meiradarocha.jor.br ICQ: 658222 Skype: "meiradarocha_jor"
>> _______________________________________________
>> Brasil mailing list
>> Brasil at laptop.org
>> http://mailman.laptop.org/mailman/listinfo/brasil
>>
>
>
> -- 
> Jaime Balbino Gonçalves da Silva
> Designer Instrucional e Consultor em sistemas de ensino
> Gestão, automação e adaptação em EAD
> Pedagogo e Técnico em Eletrônica
> Campinas, SP - Brasil
> jaimebalb at gmail.com
>
>
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