[OLPC Brasil] Ecologia dos gerenciadores de aprendizado

[José Antonio]

Fico pensando no futuro dos gerenciadores de aprendizado (ou ambientes
"virtuais" de aprendizado, como também são chamados). Não lembro se eu ou
alguém já tocou no assunto.

Muitas e muitas grandes universidades no mundo acabaram criando seus
próprios sistemas, já que são elaborados com softwares abertos e de
complexidade não muito grande. Nada de mais para analistas de sistemas.
Então, uma equipe pequena, em um ou dois anos, pode criar um sistema assim
com boa qualidade.

Só que alguns sistemas, por um motivo ou outro, acabaram tendo mais sucesso
que outros. Ou porque tinham um projeto pedagógico mais forte, ou porque
tinham uma interface melhor, ou por que tinham mais recursos, sei lá. O
sucesse aumentou a comunidade de usuários e a comunidade de desenvolvedores.
Isto fez com que a cultura de tais sistemas de gerencialmente de aprendizado
aumentasse, aumentando também a disponibilidade de módulos, a correção de
erros etc. Enfim, acelerando o desenvolvimento e as características de tais
sistemas.

E aí pode estar um beco sem saída para os sistemas que não tiveram força
para se reproduzirem nesse ecossistema. Depois de pagar uma equipe durante
anos, terão as instituições coragem de mudar para sistemas "vencedores" na
luita pela vida? Como uma pequena equipe poderá fazer frente à crescente
oferta de recursos do sistemas mais usados no mundo? Não seria melhor estas
equipes desenvolverem módulos especiais para os sistemas mais usados?

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nome: "José Antonio Meira da Rocha"  tratamento: "Prof. MS."
atividade: "Pesquisa e aprendizado em mídias digitais"
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ICQ: 658222 Skype: "meiradarocha_jor"
veículos: [ http://meiradarocha.jor.br http://olpcitizen.blogspot.com ]
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