[Sur] Res: [etoys-america-latina] Arte Moderno: Alguien lo entiende? Favor explicármelo -> Eu também não entendo!

Carlos Rabassa carnen en mac.com
Mie Mar 2 13:01:17 EST 2011


Paulo,  Simone,

Obrigado pela sua mensagem.

Recebi algumas mensagens muito interessantes.

Acho que minha pergunta não ficou clara.

Vou escrever novamente sobre o assunto.

Mais uma vez, obrigado!

Carlos Rabassa
Voluntária
Ceibal Rede de Apoio


On Feb 24, 2011, at 3:09 AM, Paulo RB wrote:

> Na minha cidade (Porto Alegre/Brasil)  temos a Bienal do Mercosul, neste evento internacional são apresentas as mais diferentes formas de arte. Vi criações belíssimas e outras não tão belas, mas, criativas. No entanto, duas não esqueço, uma delas mostrava um vídeo com uma mulher se masturbando, em outra ocasião uma obra apresentava também um vídeo com lixeiros trabalhando em diferentes lugares do mundo.  Em ambos os casos os vídeos se repetiam o dia inteiro. Confesso que não consegui vencer minhas “barreiras culturais” para abrir  “novas possibilidades, até de apreciar o sublime que não conseguimos perceber de imediato”.
> 
> 
> 
> Talvez o primeiro vídeo retratasse a arte da pornografia e no segundo uma referência a obra de Pieter Brueghel e eu não tenha percebido.
> 
> 
> 
> Abraços,
> 
>  
> 
> Paulo RB
> 
>  
> Mestre em Educação (PUCRS)
> Especialista em Informática na Educação (PUCRS) e em Ciências do Esporte (UFCSPA)
> Graduado em Educação Física e Ciências (UFRGS - Não cotista)
> 
> Áreas de Interesse
> Informática na Educação
> Educação Física
> Educação Especial (Surdos)
> 
> COISAS NUNCA MAIS QUERO
> 
> PRODUTOS OKIDATA/OKIPAGE - Motivo, comprei uma impressora laser e logo após a garantia estragou, como não tinha como mandar arrumar esperei. Mas, quando mandei para a assistência técnica autorizada para um orçamento o resultado foi R$980,00 (Placa lógica) e R$140,00 (mão de obra), total R$1.120,00 e 90 dias de garantia. Uma nova hoje (11/12/09) custa R$899,00,   com um ano de garantia e cartucho novos.  Ou seja, é melhor botar fora a OKI e comprar da concorrência, vi uma laser color pelo mesmo valor e melhor que a tal OKI.
> 
> 
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> 
> 
> De: Simone Vacaro Fogazzi <simone.fogazzi en ufrgs.br>
> Para: Carlos Rabassa <carnen en mac.com>
> Cc: administradores OLPC para usuarios docentes <olpc-sur en lists.laptop.org>; voluntarios en yahoo.com; america-latina en squeakland.org; olpc bolivia <olpc-bolivia en lists.laptop.org>; IAEP SugarLabs <iaep en lists.sugarlabs.org>; OLPC Puno <olpcpuno en gmail.com>
> Enviadas: Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2011 22:16:50
> Assunto: Re: [etoys-america-latina] Arte Moderno: Alguien lo entiende? Favor explicármelo
> 
> Olá Carlos!
> Senti-me verdadeiramente sensibilizada com sua confissão. Acredito que a maioria realmente não consegue apreciar uma obra de arte contemporânea ou, até mesmo, moderna.
> Aprendemos a apreciar as coisas pelas sensações que nos provocam, mas até para percebemos que sensações são estas temos de investir tempo e esforço. As obras de arte são feitas por pessoas - e pessoas são diferentes - todas são. Artistas, que dedicam-se a aprender a fazer arte, são pessoas ligadas a um tempo e lugar, que desejam expressar o que é mais humano e eterno, ligado ao tempo e lugar em que vivem.
> Para apreciar uma obra moderna devemos aprender o que motivou o artista a fazê-la - nem sempre a imagem que retrata o mundo visível com maestria revela o que não tem uma imagem própria, como por exemplo o horror da guerra ou o mundo espiritual. Em alguns momentos a destruição, ou a destituição da imagem revela o que está é invisível aos olhos.
> Hoje o que consideramos uma bela imagem "como uma fotografia" também tem segredos que a maioria de nós desconhece por não sermos contemporâneos do artista que a fez. Não compreendemos totalmente e apreciamos apenas a mensagem mais direta - a beleza da maestria do artista, a semelhança com o mundo visível. O que é válido , certamente, mas não é só. A Arte também tem a função social de fazer-nos pensar sobre o mundo que vivemos e construímos (ou destruímos...) a fim de nos propor a alternativa de pensarmos por nós mesmos, sem propor uma solução "pronta". A Arte pergunta, não responde. Achar as respostas possíveis é exercício individual.
> Apreciar a beleza das coisas exige um exercício do olhar, não é tarefa fácil e rápida. E em nenhum momento o foi. O que me parece é que estamos tão acostumados a pegar "pronto" nas prateleiras o que desejamos, por facilidade e agilidade, que desejamos que tudo nos seja dado da mesma forma. É a felicidade instantânea. Mas será duradoura? Damos valor ao que conquistamos com esforço próprio, incluindo a boa vontade de apreciar o que não compreendemos de imediato. Vencer as próprias barreiras culturais abre novas possibilidades, até de apreciar o sublime que não conseguimos perceber de imediato.
> abraços,
> Simone
> 
> 
> 
> 
> 
> 
> 
> Citando Carlos Rabassa <carnen en mac.com>:
> 
> > Hola a todos!
> > 
> > Hace unos días a un guía turístico muy bueno se le escapó un comentario mientras elogiaba un grandioso retrato al óleo:
> > 
> > "Parece una fotografía"
> > 
> > Muchas veces pensamos lo mismo,  sobre todo al tener oportunidad de ver uno de estos cuadros clásicos poco tiempo después de haber visto otros de artistas modernos.
> > 
> > Desde muy jóvenes,  nos enseñaron que tal comentario sería tomado por la mayoría de las personas como una muestra de nuestra ignorancia y de nuestra "falta de cultura".
> > 
> > 
> > 
> > Algunos cuadros modernos nos gustan mucho.
> > 
> > Otros nos parecen,  a los ignorantes como yo,  hechos por niños o por artistas a quienes les gustaría hacer cuadros que parezcan fotografías pero que no saben hacerlos.
> > 
> > Pienso que para aprender y ganar experiencia en hacer cuadros como los que gustan a la mayoría de la gente común como yo,  se necesita,  además de muchas otras cosas,  trabajar mucho,  durante mucho tiempo y tener mucha paciencia.
> > 
> > 
> > Nuestra paciencia,  en general depende de
> > 
> > 
> > - Tentaciones.
> > 
> > Es decir las otras actividades que podríamos desarrollar mientras no estamos aprendiendo a pintar y practicando.
> > 
> > Ocurren muchísimas cosas a nuestro alrededor.
> > 
> > Es muy fácil encontrar algo para ocupar nuestro tiempo,  más entretenido que emprender una larga e incierta carrera para aprender a crear buenos cuadros.
> > 
> > No faltarán los que nos digan que no servimos,  que para pintar cuadros hay que tener un talento que no tenemos.
> > 
> > - Tener casa y comida.
> > 
> > Si tenemos que dedicar nuestro tiempo a trabajar para lograr satisfacer nuestras necesidades básicas,  o si la preocupación sobre qué comer o dónde dormir mañana,  nos distrae con frecuencia,  nos va a costar mucho concentrarnos en llegar a nuestra meta de aprender a pintar.
> > 
> > 
> > Tratemos de imaginar ahora cómo nos afectan hoy estos dos importantes factores,  en comparación a cómo afectaban a los que llegaron a ser grandes pintores clásicos.
> > 
> > ¿A cuántas personas se les presenta hoy un rico mecenas que les proponga vivir en su palacio,  sin preocupaciones ni prisa,  para ver qué obras de arte logran ejecutar en ese tiempo?
> > 
> > Si eso nos sucediera,
> > 
> > ¿Cuántos de nosotros estamos dispuestos a abandonar nuestro esquema de vida actual para dedicarnos a la pintura?
> > 
> > La mayoría tratamos de vivir según un esquema que incluya una familia más o menos ordenada y un trabajo para el que sabemos que hay buena demanda que esperamos continúe por mucho tiempo.
> > 
> > ¿Cómo conseguían a sus mecenas muchos artistas de hace algunos siglos?
> > 
> > Hay ciertos sentimientos que acompañan a la humanidad desde que la conocemos,  son los sentimientos básicos a que se refieren las tragedias griegas,  las obras de escritores clásicos,  las óperas.
> > 
> > Sin pensar mucho podemos recordar la soberbia, la envidia, el orgullo.
> > 
> > Una manifestación muy común de estos sentimientos era el deseo de los grandes señores de preservar su imagen y sus logros para el conocimiento de los que viniésemos al mundo después de ellos.
> > 
> > Una forma muy común de lograr esto entre los que podían hacerlo,  era contratar un buen retratista o pintor de hechos históricos o de grandes construcciones,  para que los inmortalizara en un buen fresco o una buena tela.
> > 
> > Obviamente las obras de arte tenían que mostrar a las personas, hechos históricos y obras arquitectónicas,  muy parecidas a la realidad de lo contrario no se cumpliría el objetivo principal de inmortalizarlos.
> > 
> > No hace mucho apareció la fotografía, progresó mucho y continúa progresando a pasos agigantados.
> > 
> > ¿Cómo puedo satisfacer más mi ego,  con una buena foto impresa en infinitos libros y revistas y publicada en infinitos sitios en internet y programas de televisión o con un cuadro o escultura que la mayoría de las personas nunca llegarán a ver?
> > 
> > 
> > 
> > 
> > Pienso que estamos muy acostumbrados a estudiar arte nada más que en clases de arte o durante visitas a museos.
> > 
> > Pienso que muchos nos guiamos por antiguos prejuicios como el temor de que los demás nos consideren incultos.
> > 
> > Nos olvidamos de que el arte es simplemente una manifestación más de nuestras vidas.
> > 
> > Todos tenemos aunque sea un poquito de arte como componente de nuestra vida.
> > 
> > Los que llamamos artistas,  logran a través de ese arte expresar y comunicar muy bien ideas y sentimientos.
> > 
> > Un buen artista es el que logra comunicarse así con muchas personas.
> > 
> > 
> > ¿No habrá llegado la hora de replantearnos la apreciación y la enseñanza del arte?
> > 
> > Pienso que tal vez aunque sea algunos artistas deberían ofrecernos obras que la mayoría sepamos apreciar.
> > 
> > Me dejó pensando el protagonista de una reciente película uruguaya que,  al salir del cine le pregunta a su amiga si le gustó la película y ella le contesta,  con mucha seguridad,  que no le gustó.
> > 
> > El,  con expresión de desilusión le contesta "con el tiempo ya te gustará".
> > 
> > Es cierto,  algunas películas son así,  nos dejan pensando y las vamos apreciando de a poco,  cada vez que las volvemos a recordar.
> > 
> > Pero si todas fueran así de difíciles de apreciar,  la mayoría dejaríamos de ir al cine antes de adquirir ese gusto.
> > 
> > Hice una confesión honesta.
> > 
> > Pido seguidores que me apoyen o gente que me diga que estoy equivocado y me ayude a encontrar el camino correcto.
> > 
> > Gracias desde ya a todos.
> > 
> > 
> > 
> > 
> 
> 
> 
> Profª Espª Simone Vacaro Fogazzi
> Área de Artes Visuais
> Departamento de Expressão e Movimento
> Colégio de Aplicação
> Universidade Federal do Rio Grande do Sul
> 
> 
> 
> _______________________________________________
> america-latina mailing list
> america-latina en squeakland.org
> http://lists.squeakland.org/mailman/listinfo/america-latina
> 
>  

------------ próxima parte ------------
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