<html><body style="word-wrap: break-word; -webkit-nbsp-mode: space; -webkit-line-break: after-white-space; "><div>Perdão, galera, mas não resisti. Como não é possível comentar na origem, desabafo aqui.</div><div><br></div><div>Escreve o sr queiroz no site Convergência Digital (de 17/12):</div><div><br></div><div>"...<i>A empresa vencedora do pregão, a qual deverá representar os interesses da Encore no Brasil, dispõe de poucas informações referenciais no mercado. Trata-se da Comsat Comércio, Representação, Importação e Exportação de Equipamentos Eletro-Eletrônicos (CNPJ 92.231.521/0001-78). Ela seria um escritório de representação de uma empresa Israelense com o mesmo nome.</i>"</div><div><br></div><div>Acho que o sr. queiroz é anti-semita. O que o faz pensar quando escreve aquela sentença? Será que ele pensa que isto pode ser uma empresa de fachada do Mossad? Quantas Comsat ele terá achado no Google? Será que ele passou da primeira página de resultados de busca?</div><div><br></div><div>E continua...</div><div><br></div><div>"...<i>Hoje, dezembro de 2008, a indiana Encore, por meio desta empresa israelense que aparenta ser do ramo de importação de produtos de TI, pretende bancar o "Mobilis", a um custo unitário de R$ 550,33. Mesmo com o dólar cotado na casa dos R$ 2,34. Isso significa que o equipamento será vendido ao governo com um preço unitário de US$ 235,18.</i>"</div><div><br></div><div>O sr queiroz continua fissurado com as "representações aparentes", e se preocupa em fazer contas baseando-se numa cotação do dolar num momento de extrema volatilidade, ao invés de pensar no resultado prático da compra. Bancar o "Mobilis", sr. queiroz? Isto não é um jogador de futebol! Com o dolar cotado na casa dos R$2,34?!?!? Isto não é uma commodity, sr. queiroz; não é batata nem petróleo, muito menos um ativo podre da Fannie May. E se o pregão tivesse acontecido em julho, sr. queiroz, teria sido melhor ou pior?</div><div><br></div><div>a vai além...</div><div><br></div><div>"...<i>Se tal equipamento for importado, uma vez que, oficialmente, não consta que essa empresa comercial israelense COmsat tenha um "PPB" para produção local do Mobilis, a Encore deverá pagar o Imposto de importação cheio, que fica em torno de 12%. Além disso terá um acréscimo de 15% de IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados (cheio). E ainda pagará uma alíquota que varia entre 12 e 18% de ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, dependendo do Estado por onde equipamento for entrar no país.</i>"</div><div><br></div><div>"<i>F</i><i>ica então a seguinte questão: O preço apresentado pela Encore levou em conta toda a pesada carga tributária a ser recolhida, uma vez que ela não tem os incentivos fiscais da Lei de Informática? Ao aplicar esses percentuais em cima do preço unitário da máquina indiana, verifica-se facilmente que ela deverá ficar com um custo até maior do que os preços das duas máquinas concorrentes com fabricação (montagem) nacional. Tanto a Digibras (CCE) quanto a Positivo (Classmate) já embutiram os custos do dólar e os impostos. Mas como gozam de alíquotas muito menores por receberem os incentivos fiscais ds lei de TI, acabam vencendo essa disputa no campo tributário.</i>"</div><div><br></div><div>O sr. queiroz continua preocupadíssimo com valores, tributação e com a "companhia israelense". Ou será indiana? Jones.</div><div><br></div><div>Custo, sr. queiroz, é o valor que se despende para produzir alguma coisa (em todos os setores da economia); e preço, sr. queiroz, é o valor que se põe em alguma coisa para vender. Um não é necessariamente menor que o outro.</div><div><br></div><div>Interessante que ele "sabe" que "essa empresa comercial israelense" não tem (sic) um processo produtivo básico (PPB).</div><div><br></div><div>PPB, sr. queiroz, não se tem, como a um par de chinelos, um apartamento ou um chaveiro. PPB, sr. queiroz, é um conjunto de operações industriais que caracterizam um produto como tendo sido industrializado (no país). PPB, sr. queiroz, é definido em lei. Ao PPB, sr. queiroz, ainda que jargão, atende-se, adequa-se ou cumpre-se; não se tem.</div><div><br></div><div>Interessante que ele "sabe" que a CCE e a Positivo embutiram alguma coisa no valor das respectivas propostas, e curiosamente "não sabe" se a Encore o fez. Se o preço é final, como reza o edital, sr. queiroz, é final. Ponto.</div><div><br></div><div>e fulmina...</div><div><br></div><div>"...<i>Esses custos, por exemplo, devem de alguma forma, agora (sic), ter influído no fiasco em que se tornou o "XO" da "Organização Sem Fins Lucrativos" - a OLPC ( Sigla em inglês para 'um laptop por criança'), que desta vez sequer compareceu ao pregão 107/ 2008 do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação.</i>"</div><div><br></div><div>Como é que os custos -- agora -- devem ter influído no fiasco de alguma coisa? Universos paralelos, sr. queiroz, são uma teoria, ainda por ser comprovada.</div><div><br></div><div>E o cara se diz jornalista.</div></body></html>