2008/6/23 Juliano Bittencourt &lt;<a href="mailto:juliano@lec.ufrgs.br" target="_blank">juliano@lec.ufrgs.br</a>&gt;:<br><blockquote style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;" class="gmail_quote">
&gt;<br>&gt; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Caros colegas,<br>&gt;<br>&gt; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Nos útlimos meses tenho presenciado nesta lista várias<br>&gt; discussões de colegas sobre a questão do Windows XP rodando no XO, da<br>
&gt; saída do Walter Bender da OLPC e do surgimento do SugarLabs. <br></blockquote><br>[...]<br><br><blockquote style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;" class="gmail_quote">
&gt; ... dizer que o foco agora é o Sugar e não a OLPC é como<br>&gt; dizer que o importante é o piano e não os pianistas.<br>&gt;<br>
&gt; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Peço desculpas antecipadamente se ofendo alguém, mas achei<br>&gt; importante compartilhar esses pensamentos com o grupo.<br></blockquote><br>De maneira alguma é ofensa, Juliano. São considerações importantes.<br>
<br>Quando se faz (como eu, por exemplo) a afirmação de que o foco da inclusão digital escolar se desloca para o Sugar, deve-se considerar este cenário:<br>
<br>1. O OLPC XO não ganhará todas as concorrências (leilões de compras estatais) em todos os países, como não ganhou no Brasil. Mesmo se o XO fosse o único concorrente, o fabricante não teria condições físicas de produzir uma quantidade imensa de XO para todos os paises. Haverá necessariamente uma mistura de dispositivos nas escolas.<br>

<br>2. Se é certo que haverá uma mistura de equipamentos, é enorme também a chance de haver uma mistura de sistemas educacionais envolvidos, tipo &quot;<a href="http://www.positivo.com.br/portugues/educacional/spe.htm">Sistema Positivo de Ensino</a>&quot; (fornecedor brasileiro de &quot;sistemas educacionais e montador de computadores). Isto pode levar à uma situação em que experiências e projetos educacionais ficariam estanques, limitados à determinada região. Pior ainda, pode levar ao cenário de termos a mesma escola com dispositivos diferentes a cada ano, com sistemas educacionais incompatíveis. Professores poderiam ser obrigados a ter de aprender e desenvolver metodologias de ensino diferentes a cada nova compra estatal, só porque um fornecedor conseguiu vencer o leilão por alguns centavos a unidade. Não menos pior, a prática educativa poderia ficar restrita ao que existe na Web (que é o mínimo denominador comum entre plataformas de software) e a poucos programas multiplataforma.<br>

<br>3. Um governo democrático e justo é obrigado a fazer licitação para comprar hardware ou software proprietário, mas não precisa necessariamente de licitação para adotar software livre, como, por exemplo, uma plataforma comum de ensino.<br>

<br><blockquote style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;" class="gmail_quote">&gt; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; O segundo equívoco que tenho observado é a idéia de que o<br>&gt; acesso a um software inovador por si próprio garantirá uma revolução<br>

&gt; na educação. Bem, essa é uma equívoco que muitas das pessoas mais<br>&gt; geniais que trabalharam na área cometeram no passado, e que gostaria<br>&gt; de não ver repetido. No início da reflexão sobre informática na<br>

&gt; educação, pensou-se que o simples acesso do LOGO garantiria uma<br>&gt; restruturação da escola.<br></blockquote><br>4. Aí entra o Sugar, principalmente como ferramenta de colaboração. Mais que isso, uma ferramenta de expressão em grupo. Bem diferente de Logo. Eu adoro Logo, já lecionei Logo na escola da Dra. Magda Bercht (da Ufrgs, Brasil), mas Logo é como xadrez. Xadrez é ótimo para desenvolver a capacidade de jogar xadrez, já bem disse o Millôr Fernandes. Nada mais. Da mesma forma, Logo é ótimo para se aprender Logo e lógica de programação, mas é só. Não dá pra se fazer muitas coisas úteis, é quase que só um <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Spirograph" target="_blank">spirograph</a> digital. <br>

<br>Já um ambiente de colaboração e expressão como Sugar (ou similar) permite se fazer qualquer coisa em comunicação colaborativa: textos, gráficos, vídeos, áudios, músicas, softwares. Quase tudo o que é forma de expressão do ser humano. E em grupo.<br>

<br>Não conheço construcionismo, nem estou preocupado com isso. A inclusão digital escolar pode ser feita com bases construcionistas, mas, eventualmente, um país pode se decidir por outra filosofia educacional, isto é possível, acontece. Não importa.<br>

<br>O que conheço é Comunicação Social o suficiente para saber que, quando se colocam pessoas se comunicando com ferramentas de expressão eficientes (como a Web, que é o melhor exemplo até hoje), as coisas começam a acontecer, seja lá qual concepção pedagógica esteja por trás. Com ou sem projetos por trás. Com projetos, melhor ainda. Acontecem mais coisas, claro, e mais rapidamente, com mais conseqüências, e tal. <br>

<br>Então, colocar 100 milhões de alunos, professores e secretarias de educação em comunicação com uma poderosa ferramenta comum, e achar que isto, &quot;apenas&quot;,  não vai dar em nada, é o mesmo que achar que colocar um bilhão de computadores e servidores de informação em rede e achar que não vai dar em nada. <br>

<br>Mas assim como o TCP/IP, o email, a Web etc foram as plataformas comuns que permitiram o desenvolvimento explosivo da comunicação social nos últimos 18 anos, um ambiente educacional comum é o que se precisa para impulsionar este desenvolvimento na escola. Poderia ser o Squeak, poderia ser o Sugar. Mas <i>tem que haver um</i>. Todas as escolas do mundo precisam falar e trabalhar com todas as escolas do mundo. O Sugar me parece a melhor proposta, até agora.<br>

<br>Neste sentido, o ambiente comum é mais importante que uma das plataformas de hardware usadas. Também acho o XO incrível, revolucionário e puxador do samba dos ultramóveis, torço por ele, mas ele não será o único.<br>
<br><blockquote style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;" class="gmail_quote">
&gt; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Nesta linha de pensamento, volto ao ponto que gerou toda essa<br>&gt; polêmica que foi o Windows XP sendo portado para o XO. E aqui ouso a<br>&gt; pensar que &nbsp;faço mais um alerta. Se um país decide que o melhor para<br>

&gt; educação de suas crianças é utilizar Windows XP, quem somos nós para<br>&gt; dizermos que não?<br></blockquote><br>Concordo com você. O Windows rodando no XO é legal, mas, como se diz no Brasil, não fede nem cheira. Além de exigir sempre o dobro de recursos do que software livre, é apenas um sistema-operacional-morto-caminhando. Não tem muito mais que dois anos de vida pela frente. <br>

<br>Muito mais importante que o Windows rodando no XO é o Sugar rodando no Windows (ou em qualquer outro sistema operacional). Porque há mais chances de ser comprado um laptop não-XO com Windows que ser comprado o XO windowsficado. E o Sugar poderá ser o mínimo denominador comum necessário para aglutinar as diferenças, para colar uma nova Web educacional colaborativa.<br>

<br><blockquote style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;" class="gmail_quote">&gt; A OLPC<br>

&gt; continua não só apoiando mas também patrocinando o Sugar, considerando<br>
&gt; que a maior parte dos desenvolvedores são funcionários ou consultores<br>
&gt; da OLPC. Se esta tirasse o seu apoio financeiro ao projeto, poderíamos<br>
&gt; no mínimo lançar dúvidas sobre a sua continuidade. </blockquote><div><br>É bem possível...<br>&nbsp;<br></div><blockquote style="border-left: 1px solid rgb(204, 204, 204); margin: 0pt 0pt 0pt 0.8ex; padding-left: 1ex;" class="gmail_quote">

&gt; Nessa mesma idéia,<br>
&gt; se a OLPC fechasse amanhã, poderíamos lançar também dúvidas sobre a<br>
&gt; disposição das empresas em criar laptops de baixo custo para educação,<br>
&gt; os quais canibalizam suas margens de lucro.<br></blockquote><br>Talvez, mas agora é tarde, mais de 50 fabricantes já descobriram o filão aberto pela OLPC, os governos já sabem que é possível fazer computadores móveis baratos. De qualquer forma, e ainda bem, a OLPC parece que vai continuar revolucionando.<br>
<br>São algumas considerações que faço, mais como pensamento alto que como certeza.<br>
<br>Abraços!<br><br>--------------------------------------<br>Íntegra do post do Juliano na lista OLPC Brasil:<br><br><blockquote>Caros colegas,<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; Nos útlimos meses tenho presenciado nesta lista várias<br>
discussões de colegas sobre a questão do Windows XP rodando no XO, da<br>
saída do Walter Bender da OLPC e do surgimento do SugarLabs. Acho toda<br>
a discussão importante para refletirmos profundamente acerca destes<br>
fatos e das questões que levantam e por isso tenho me colocado como<br>
espectador atento de todo esse processo. Entretanto vi nos últimos<br>
tempos o surgimento de alguns argumentos que particularmente considero<br>
preocupantes. &nbsp;Também tenho visto uma depreciação da imagem da OLPC<br>
baseada muito mais em falta de compreensão e diálogo do que em fatos.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;A primeira grande falácia que tenho ouvido repetidas vezes é<br>
que agora (após a versão do Windows XP para o XO) o que importa é o<br>
Sugar e não mais o XO. Por mais que eu goste do Sugar, desde de quando<br>
criar um laptop de baixo custo, baixo consumo de energia e<br>
conectividade mesmo sem Internet deixou de ser uma boa idéia? O XO é<br>
significativamente mais sofisticado que os outros laptops que se<br>
propõe a concorrer com ele, e o seu esforço de engenharia não foi<br>
colocado apenas em minituarização, mas principalmente em fazê-lo<br>
funcionar em condições onde nenhum outro funciona. Por exemplo, em<br>
Ruanda 99% das escola primárias não tem eletricidade. Neste tipo de<br>
cenário qualquer um dos concorrentes do XO funcionaria? Mesmo no<br>
Brasil, &nbsp;11% das escolas públicas da Amazônia Legal não tem<br>
eletricidade. &nbsp;Antes mesmo da primeira linha de código ser executada,<br>
é necessário existir uma máquina viável, tanto economicamente quando<br>
tecnicamente considerando os contextos que ela se propõe a atender.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; O segundo equívoco que tenho observado é a idéia de que o<br>
acesso a um software inovador por si próprio garantirá uma revolução<br>
na educação. Bem, essa é uma equívoco que muitas das pessoas mais<br>
geniais que trabalharam na área cometeram no passado, e que gostaria<br>
de não ver repetido. No início da reflexão sobre informática na<br>
educação, pensou-se que o simples acesso do LOGO garantiria uma<br>
restruturação da escola. Na realidade o que aconteceu foi a escola<br>
assimilando o computador no laboratório de informática e substituindo<br>
os usos inovadores do LOGO por aulas de LOGO. Depois, substituindo as<br>
aulas de LOGO por aulas de computador, então nada remanescendo das<br>
idéias originais sobre computadores e aprendizagem. Pensar que por<br>
mais genial que o Sugar seja, que ele vai revolucionar a educação por<br>
si só é no mínimo um equívoco. Ele é apenas uma parte de um projeto<br>
maior e devemos tomar cuidado com a forma que usamos o termo &quot;é um<br>
projeto educacional&quot;. Já presenciei ele sendo utilizado de formas<br>
muito &quot;mundanas&quot; como em &quot;aulas de sugar&quot;. Se não existir esforço em<br>
inserir novas idéias acerca da aprendizagem e como os computadores<br>
podem auxiliar nesse processo, ele não passará muito mais disso.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; Outro ponto relacionado a isso é julgar que o sugar é o novo<br>
representante legítimo do construcionismo de Papert. O constucionismo<br>
é uma proposta pedagógica para o uso do computador na educação e não<br>
uma especificação de software. Muitas pessoas, inclusive nós aqui no<br>
LEC, buscamos utilizar o computador dentro de uma proposta<br>
construcionista muito antes da discussão sobre software livre começar<br>
a surgir. Para isso utilizamos primeiro os MSX e depois PCs rodando<br>
Windows. Para ser franco, por mais que nos posicionemos a favor do uso<br>
de Linux nas escolas, ainda é bastante difícil encontrar softwares<br>
livres educacionais com qualidade para apoiar práticas construtivistas<br>
e a implantação do Linux nas escolas públicas brasileiras tem sido até<br>
então, no mínimo difícil. Por isso tomemos cuidado ao dizer que o<br>
Sugar é o novo monumento ao construcionismo e quem não usa ele (ou<br>
quem usa software proprietário) não está sendo construcionista. Papert<br>
quando desenvolveu o construcionismo não utilizou software livre.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Nessa altura muitos devem estar pensando que eu sou contra o<br>
Sugar e o software livre! Muito pelo contrário. Dediquei muitos anos<br>
da minha vida ao trabalho com Linux dentro das escolas públicas e<br>
particularmente acho o Sugar umas das coisas mais legais que se<br>
inventou na área de software nos últimos tempos. Mas usando uma idéia<br>
de Paulo Freire (já que falamos de educação) que gosto muito, devemos<br>
distinguir a militancia &nbsp;cega do pensamento crítico. No caso evitar a<br>
militancia é pararmos de olharmos para o nosso próprio umbigo e termos<br>
atitudes colonialistas nos intitulando &quot;herórios/salvadores das<br>
criancinhas do país X&quot; pq desenvolvemos o sugar, e termos pensamento<br>
crítico é sermos capazes olharmos para os nosso próprios problemas e<br>
falhas, aprendermos com eles, e nos re-estruturarmos mais fortes. Por<br>
exemplo, por mais que defenda o software livre nas escolas públicas,<br>
sei das muitas dificuldades que isso traz para os professores, e acho<br>
que a solução não é negar as dificuldades mas sim trabalhar para<br>
soluciona-las.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; Nesta linha de pensamento, volto ao ponto que gerou toda essa<br>
polêmica que foi o Windows XP sendo portado para o XO. E aqui ouso a<br>
pensar que &nbsp;faço mais um alerta. Se um país decide que o melhor para<br>
educação de suas crianças é utilizar Windows XP, quem somos nós para<br>
dizermos que não? Não estaríamos sendo contraditórios em dizer que as<br>
pessoas tem *liberdade* de escolha desde de que façam as escolhas que<br>
nós julgamos corretas? Se o movimento do Software Livre representa na<br>
sociedade moderna um movimento pela liberdade, devemos respeitar<br>
aqueles que não desejam se juntar a nós. Discutir, tentar influenciar,<br>
abrir possibilidades, trazer novas idéias: sempre. Impor, nunca!!!<br>
Justamente pela OLPC ser um projeto de educação, seria correto ela<br>
negar as crianças de uma determinada nação acesso aos seus laptops (e<br>
dentro da sua lógica a possibilidade de uma educação melhor) só porque<br>
os políticos decidiram que querem Windows nas máquinas?<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;No Brasil, uma das coisas que mais admiro é como o movimento<br>
de Software Livre conseguiu com muita habilidade atingir as esferas<br>
mais altas do governo. Sem imposição, mas com conscientização. Ao<br>
invés de simplesmente negarmos aos outros países laptop com Windows,<br>
devemos trabalhar com as pessoas daquele país para ver como é possível<br>
influenciarmos as idéias de seus governantes.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; Por fim, gostaria de dizer que acredito que a maior parte das<br>
críticas a OLPC que tenho visto aqui são, no mínimo, injustas. A OLPC<br>
continua não só apoiando mas também patrocinando o Sugar, considerando<br>
que a maior parte dos desenvolvedores são funcionários ou consultores<br>
da OLPC. Se esta tirasse o seu apoio financeiro ao projeto, poderíamos<br>
no mínimo lançar dúvidas sobre a sua continuidade. Nessa mesma idéia,<br>
se a OLPC fechasse amanhã, poderíamos lançar também dúvidas sobre a<br>
disposição das empresas em criar laptops de baixo custo para educação,<br>
os quais canibalizam suas margens de lucro.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;Por fim, dizer que o foco agora é o Sugar e não a OLPC é como<br>
dizer que o importante é o piano e não os pianistas.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; Peço desculpas antecipadamente se ofendo alguém, mas achei<br>
importante compartilhar esses pensamentos com o grupo.<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; Atenciosamente,<br><br>
 &nbsp; &nbsp; &nbsp; Juliano<br><br><br><br>
Juliano Bittencourt &lt;<a href="mailto:juliano@lec.ufrgs.br" target="_blank">juliano@lec.ufrgs.br</a>&gt;<br>
Laboratório de Estudos Cognitivos - LEC<br><br>
Address: Rua Ramiro Barcelos, 2600 - Bairro Santa Cecília - Porto<br>
Alegre - RS - Brasil<br>
Phone: +55 51 3308 5250 and +55 51 3308 5690<br></blockquote>















<br><br>-- <br>nome: &quot;José Antonio Meira da Rocha&quot; tratamento: &quot;Prof. MS.&quot;<br>atividade: &quot;Coordenação do Pós-Graduação Jornalismo em Mídias Digitais ColetivaEAC-IPA&quot;<br>googletalk: email: MSN: <a href="mailto:joseantoniorocha@gmail.com" target="_blank">joseantoniorocha@gmail.com</a><br>

ICQ: 658222 Skype: &quot;meiradarocha_jor&quot;<br><span>veículos: [ <a href="http://meiradarocha.jor.br" target="_blank">http://meiradarocha.jor.br</a> <a href="http://olpcitizen.blogspot.com" target="_blank">http://olpcitizen.blogspot.com</a> ]</span><br>