Pessoal,<br><br>O que eu quis dizer é que a Positivo só não leva se não quiser. Ela tem a prerrogativa do último lance e o pregoeiro já deu a entender que ela pode fazê-lo quando se sentir preparada para isso, após refazer suas planilhas de custo com calma.
<br><br>Pode ser que agora de manhã a Positivo peça mais tempo para fazer estes cálculos.<br><br>Uma coisa que me pareceu no chat da Positivo é que eles iam importar os equipamentos e agora que já sabem qual é o "preço de referência" (obtido "em off" do próprio MEC, porque o pregoeiro não revelou) ela está tentando trazer a montagem para o Brasil. Mas não dá para calcular o preço final de montar no Brasil de uma hora para outra.
<br><br>A Positivo conseguiu uma vantagem enorme, pois já ganhou a preferência. O governo precisa fechar o pregão e só negociará com o vencedor com melhor lance agora. Se a positivo não oferecer o que o governo quer o leilão simplesmente pode ser anulado (ou reaberto).
<br><br>Mas pensem comigo, se a Positivo está querendo fabricar no Brasil para conseguir chegar no preço que o governo quer, como é que a OLPC conseguiria driblar a carga tributária se não tem parceiro com fábrica no Brasil?
<br><br>Neste caso só uma Medida Provisória de última hora para facilitar a importação... Possibilidade que descarto completamente (o texto de uma MP demora muito para ser feito, mesmo que o Presidente exija urgência).<br>
<br>Um abraço,<br><br>Jaime Balbino<br>