Re: [OLPC Brasil] Intel Classmate na experiência um-por-um

Jaime Balbino jaimebalb at gmail.com
Thu Mar 29 10:28:04 EDT 2007


Legal o depoimento e o microscópio, já o tinha visto, acho que na
própria Intel...

Mas uma coisa ainda me intriga...

Aparelhos, como este microscópio, estão bem encaixados pedagogicamente
naquilo a que se destinam, neste caso ampliar e descobrir outras
dimensões e percepções (foram conceitos científicos curriculares,
etc...).

Mas os aparelhos em si são fechados... O formato do microscópio, a
conexão USB e, provavelmente, o software são caixas pretas que não
participam do processo de ensino e tentam passar imperceptíveis,
neutros...

É muito mais difícil e obscuro explicar como a imagem que ela vê na
tela é capturada e trabalhada pelo sistema. Para compreender isso
talvez fosse mais interessante um microscópio comum, com suas lentes e
controles bem visíveis e coerentes. Neste caso, além de ensinarmos
biologia, estaríamos agindo transversalmente, ensinando física,
mecânica, etc...

É conceitual. Opções pedagógicas definidas pelos fabricantes talvez
até dentro de uma vertente construtivista. Acho que o aluno deve ter a
possibilidade de demonstrar, "hackear" e construir aparelhos, mesmo
que isso efetivamente não seja feito, mas que também não seja
proibido.

É uma questão de filosofia, de como interagimos e participamos do
mundo. Podemos usar parte dos recursos que temos a disposição para
satisfazer nossos interesses, ou podemos potencialmente aprender com
tudo e com todos.

Um abraço,
Jaime Balbino


Em 29/03/07, José Antonio<joseantoniorocha at gmail.com> escreveu:
> O mexicano Ricardo Carreon, em sua coluna, fala sobre as experiência com o
> Intel Classmate na Costa Rica , na escola elementar Fidel Ruiz, perto de San
> José. Embora Intel-biased (ele é executivo da empresa), o texto tem muitas
> informações positivas sobre o uso 1:1 (um computador por criança) mas não
> especifica se os alunos podem levar o equipamento para casa.
>
> Gostei do microscópio USB... Minhas experiências com microscópios na
> infância foram muito frustrantes, porque não dava pra ver muito coisa. Eu
> queria ver hemácias, micróbios, talvez alguns átomos, mas só via fios de
> cabelo e escamas de borboleta. Será que estes eletrônicos melhoraram a
> microscopia escolar?
>
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Jaime Balbino Gonçalves da Silva
Designer Instrucional e Consultor em sistemas de ensino
Gestão, automação e adaptação em EAD
Pedagogo e Técnico em Eletrônica
Campinas, SP - Brasil
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